"Quem duvida da vida
Tem culpa
Quem evita a dúvida
Também tem..."
"Quantas vezes eu estive
Cara a cara com a pior metade?
A lembrança no espelho,
A esperança na outra margem
Quantas vezes a gente sobrevive
À hora da verdade?
Na falta de algo melhor
Nunca me faltou coragem
Se eu soubesse antes o que sei agora
Erraria tudo exatamente igual...
Tenho vivido um dia por semana
Acaba a grana, mês ainda tem
Sem passado nem futuro,
Eu vivo um dia de cada vez
Quantas vezes eu estive
Cara a cara com a pior metade?
Quantas vezes a gente sobrevive
À hora da verdade?
Se eu soubesse antes o que sei agora
Iria embora antes do final...
Surfando karmas e dna
Eu não quero ter o que eu não tenho
Não tenho medo de errar!"
"(...) O que você não pode, eu não vou te pedir.O que você não quer, eu não quero insistir.Diga a verdade, doa a quem doer.Doe sangue e me dê seu telefone.Todos os dias eu venho ao mesmo lugar,Às vezes fica longe, impossível de encontrarMas, quando o Bourbon é bomToda noite é noite de luar. (...)Ontem à noite, a noite tava friaTudo queimava, mais nada aquecia.Ela apareceu, parecia tão sozinha.Parecia que era minha aquela solidão. (...)""Escute, garota, o vento canta uma cançãoDessas que uma banda nunca toca sem razãoMe diga, garota: será a está numa prisão?Eu acho que sim, você finge que nãoMas nem por isso ficaremos paradosCom a cabeça nas nuvens e os pés no chão"Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre"Se tanta gente vive sem ter como comerEstamos sós e nenhum de nósSabe onde vai pararEstamos vivos, sem motivosQue motivos temos pra estar?Atrás de palavras escondidasNas entrelinhas do horizonte dessa highwaySilenciosa highwayEu vejo um horizonte trêmuloEu tenho os olhos úmidosEu posso estar completamente enganadoEu posso estar correndo pro lado erradoMas "a dúvida é o preço da pureza"É inútil ter certezaEu vejo as placas dizendo"não corra, não morra, não fume"Eu vejo as placas cortando o horizonteElas parecem facas de dois gumesMinha vida é tão confusa quanto a América CentralPor isso não me acuse de ser irracionalEscute, garota, façamos um trato:Você desliga o telefone se eu ficar um pé no sacoEu posso ser um Beatle, um beatnikOu um bitoladoMas eu não sou atorEu não tô à toa do teu lado"
Quando escrever torna-se dispensável...

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